Família

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domingo, 28 de janeiro de 2018

Apelido, Picumã

A todos, quer na família, escola, trabalho, alguma vez alguém já recebeu um apelido.
Estes percorrem uma infinidade de gêneros, e estes que irão tornar los, viciantes, chicletes, de acordo, propícios, adequados.
Quem não teve um amigo, até mesmo um conhecido com um apelido que remete a um nome que não tem nada a ver com seu nome, eu tive o Chico, que não era Francisco, tive o Leno, a Zoe.
São as vezes nossos gostos que determinam nosso apelido, conheci o Maionese, o Suruba, o Cachorrão, o Totó, o Banha.
Fui Kaxixa, Caxinha, Cacá, Catinga de mulata, que odiava, mas os colegas adoravam, Casca que me adaptei e Caqui, este eu gostava, ainda gosto, vai além de uma fruta, é cor, tenho cor de caqui.
Devido aos apelidos já vi mães escolherem nomes que não pudessem se tornar apelidos, que graça, mas uma atitude, um colega engraçadinho achará, porque apelidar é um dom, e algumas pessoas o tem, olham e pá, está apelidado.
Aí vem a Creusa, o Cadeirudo, Zoinho, Pepe por que a amiga era Nenê, vixe.
Agora com grupo de whatsapp, virei Chocolate, uma referência obviamente dada a ser negra no grupo italiano, ou talvez para facilitar o entendimento pois somos irmas com o mesmo nome.
Não importa a justificativa o que importa é que você não se importe, por que se importar se aí sim é o que define o tempo de vida do apelido.
Picumã foi o que chamei minha bombom, não a chamaria de bombom que é clássico, chamei de Picumã, picurrucha da mãe, ou resíduo que acumula no cano, resultado da queima, q fica incrustado, acumulado até que num lampejo, pega fogo e vira estrelinhas no ar, estas dançam lindamente e somem no infinito. Aí estava a poesia!
Minha Picumã, minha Leonor Alano Padilha Neta, princesinha da mamãe, que me abraça, me ama, me cuida, que abraço, amo e cuido e chamo do que eu quiser!

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