Família

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Friu Ausentino

O prof Mário Boeira compos uma música que fala do frio! E hj é um dia daqueles dentre os tantos que servem de inspiração p os poetas do frio.

O Frio Da Serra

Los Campesinos

Composição: Mário Boeira/Ademar G. Filho
 
 
 
Eu trago comigo um canto serrano
Que até o fim do ano eu volto pra lá
Eu trago comigo a chama dos pirilampos
E o perfume dos campos que existe por lá.
O frio da serra até quando neva
É bonito de olhar
Faça o fogo de nó de pinho
Pois quem vive sozinho
Não tem medo de amar
Eu trago comigo a voz dos gaiteiros
Que a sombra dos pinheiros vivia cantar
Eu trago comigo o cheiro da terra
Onde o touro berra pra longe escutar
Eu trago comigo patacas de ouro
Badanas de couro pra nada faltar
Eu trago comigo carreta e cargueiro
Que os velhos tropeiros deixaram por lá.
O frio da serra até quando neva
É bonito de olhar
Faça o fogo de nó de pinho
Pois quem vive sozinho
Não tem medo de amar





Fonte:  http://letras.terra.com.br/los-campesinos/1534710/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Romantimo Animal

Um presente nupcial bem diferente

No mundo dos insetos também existem machos que cuidam e presenteiam suas fêmeas. Uma marioposa macho, da família Erebidae consegue surpreeender com seu presente nupcial. Com o propósito de garantir a sobrevivência da fêmea e a fertilização dos ovos, o macho da espécie Cosmosoma myrodora visita uma planta medicinal até bem conhecida, a macelinha (Anthemis cotula), que possui substâncias alcalóides mortais para seus maiores inimigos: as aranhas! Ele irá extrair essas substâncias tóxicas armazenando-as em um par de bolsas que ficam no seu abdome. Essa bolsa venenosa será o seu presente nupcial.
Durante a corte e todo frenezi que a acompanha o macho oferece o “presente” e durante a cópula a fêmea receberá dele uma pequena porção desses alcalóides juntamente com seu líquido espermático. O presente nupcial irá garantir que as aranhas, que são totalmente vulneráveis ao veneno, se afastem e até cortem a teia onde a fêmea se encontra, caso seja capturada.
Essas toxinas são produzidas pela macelinha para proteger suas folhas contra insetos herbívoros, mas a Cosmosoma myrodora desenvolveu, com o passar do tempo, uma espécie de imunidade a este veneno e acabou tirando proveito disso. Já as aranhas, sentem o perigo assim que sua teia captura a fêmea protegida pelo toxina da macelinha, percebendo o perigo ela dá logo um jeito de se livrar da visita indesejada!
Até este momento, este é o único inseto na qual o macho torna a fêmea invunerável.
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FONTE: Livro Natureza radical – Mark Carwardine

Diário da Biologia

Desenvolvimento com Sustentabilidade Ambiental

Para Semana do Meio Ambiente preparei para meus alunos um trabalho utilizando a Música de Seu Jorge - Brasis, com ela os alunos deveriam fazer uma reescrita de acordo como o tema desta semana que era Desenvolvimento com Sustentabilidade Ambiental. Com os alunos menores propus a Leitura do texto retirado da Internet chamado Desenvolvimento Sustentável, a partir deste eles deveriam criar uma história em quadrinhos.

Segue o texto que trabalhei e a referência:


Pelo Médico Veterinário Lélio Costa e Silva

Eram 169 pulgas, 38 carrapatos e 75 piolhos. Todos moravam num cão de rua. Naquele “planeta”, os carrapatos preferiam o interior das orelhas, os dedos, a cernelha e as axilas. No dorso, lombo e abdômen viviam as pulgas. Os piolhos no restante. O cão era uma coceira só. Sugavam o sangue inoculando-lhe uma saliva irritante. Dia e noite, domingos e feriados.
Um dia alguém percebeu que o alimento estava caindo de qualidade – um sangue ralo e cada vez mais cor-de-rosa. Seria necessária uma assembléia de todos os moradores.
Na semana seguinte teve início a I Conferência Planetária do Meio Ambiente. O fórum escolhido foi o dorso do animal. Compareceram 292 pulgas, 94 carrapatos e 101 piolhos. Após a aprovação do regimento da Conferência, uma pulga fez uso da palavra:
- Senhoras e senhores, tenho notado uma drástica diminuição dos nossos recursos naturais. O planeta está anêmico!
- As culpadas são vocês mesmos suas pulgas imediatistas… atacou uma fêmea de carrapato entumescida de sangue.
- Que nada, nós até sabemos reciclar…
- Não entendi, interpelou um piolho.
- Nossas larvas, futuras pulgas, são alimentadas com nossos próprios dejetos… isto é ou não é reciclagem?
- Acho que tudo é uma questão política, completou outro carrapato.
E a reunião prosseguiu acalorada.
De repente o “planeta” começou a balançar…
- Efeito estufa? Aumento da temperatura global? Queimadas? Terremotos? Ou efeito do buraco na camada de ozônio?
Na verdade era o cão que se coçava desesperadamente num solitário jequitibá… Ouvindo toda a discussão a árvore tentou ajudar:
- Gente! Vocês já ouviram falar em “desenvolvimento sustentável”?
Todos silenciaram para escutar.
- Antigamente essa praça era uma floresta. Inúmeras árvores de variadas espécies.
Produzíamos flores, frutos, abrigos, sombra e madeira. As folhas mortas e os restos dos animais se decompunham rapidamente com a ação do calor e da umidade freqüente.
Assim todos os nutrientes eram devolvidos à terra-mãe, alimentando-nos e possibilitando o nascimento de novas plantas. Tudo aqui era biodiversidade. Existiam orquídeas, bromélias, cipós e toda a vida animal. As copas amenizavam a queda da chuva que suavemente deslizava entre os galhos. Não havia erosão. De vez em quando cortavam algumas árvores.
Nem precisavam reflorestar. Nós mesmas fazíamos o replantio com a ajuda dos morcegos, frugívoros, cutias, gralhas, borboletas, beija-flores e até do vento. Assim a floresta se AUTO- SUSTENTAVA.
Mas um dia começaram a nos desmatar além da conta… logo fiquei sozinha. hoje virei mictório de cães e de gente. As minhas folhas são impiedosamente varridas. Não têm mais o direito de apodrecer ao pé da árvore-mãe…
- Mas afinal o que é desenvolvimento sustentável? – perguntou um piolho aflito.
- É cada um sugar sem exageros o alimento e dar tempo ao “planeta” de se recuperar…
- Vamos ter que produzir economizando, lembrou um carrapato demonstrando preocupação
- afinal todos nós podemos jejuar mais de um mês…
E a plenária efervesceu. Foram criados manifestos e leis ambientais. Publicaram a “Carta dos Ectoparasitos”. Elegera-se delegados. Todos se comprometeram…
Ao final dos debates já haviam 3.090 pulgas, 2.348 carrapatos, 2.251 piolhos… No dia seguinte, o cão morreu.
Fim

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dê abraços e ajude a construir escolas de garrafas PET – Planeta Sustentável

Dê abraços e ajude a construir escolas de garrafas PET – Planeta Sustentável

Que tal distribuir abraços e, de quebra, ajudar na construção de escolas para crianças carentes da Guatemala? Essa é proposta da ONG Hug It Forward*: a cada abraço registrado no site da iniciativa, arrecada-se $ 1 para erguer novas instituições de ensino no país – que são construídas com garrafas PET.

Pessoas de qualquer lugar do mundo podem se cadastrar no site para contabilizar seus abraços e ajudar a instituição. Segundo a Hug It Forward, são necessários 10 mil abraços para construir uma escola.

A brincadeira é um acordo da ONG com as empresas patrocinadoras da iniciativa, que usam o dinheiro dos abraços, basicamente, para comprar cimento para as obras. A coleta das garrafas PET fica por conta da própria comunidade onde a escola será erguida, que também ajuda na construção dos prédios.

Por enquanto, a Hug It Forward conseguiu “arrecadar” cerca de 1.790 abraços – e, portanto, $ 1794 –, que não deram nem para a construção da primeira escola. Ainda assim, a ONG ergueu sete instituições (veja as fotos na página da iniciativa no Facebook) com a ajuda de empresas parceiras – mas o número poderia ser muito maior se mais pessoas se engajassem e saíssem abraçando por aí.

Para incentivar os “abraçadores”, a ONG promete: se conseguir chegar a 100 escolas até o final de 2011, expandirá a iniciativa para outros países da América. Quem sabe, o Brasil?