Família

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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Anelídeos - Aulas - 6ª série

Fonte: Internet



Compreendendo os Anelídeos



A nossa atividade de hoje é muito legal!
Quem não se lembra do macarrão com minhoca que foi servido no programa “No Limite”?

Pois então, a nossa tarefa de hoje é estudar um pouco mais sobre esses animais tão importantes para o ser humano e para a natureza: os anelídeos, mais carinhosamente chamado de “minhoca”.

Antes da nossa atividade, que tal estudar um pouco sobre esses invertebrados?

Depois, vamos ver o que temos pela frente... Quem sabe um banquete de minhocas com macarrão.
:o)

Anelídeo é o nome dado a cerca de 9.000 espécies de invertebrados vermiformes com o corpo segmentado e com simetria bilateral.

Quanto à classificação científica, formam o filo Annelida, sendo divididos ainda em 3 classes: Polychaeta, Hirudinea e Oligochaeta

Agora, vamos ver quais as características de cada classe:

Políquetos

São animais de hábito marinho, possuem variadas formas e muitas cerdas. Possuem sexos separados, formando larvas durante seu ciclo de vida (desenvolvimento indireto).
Alguns poliquetas fixos secretam uma substância calcária, que forma um tubo onde escondem-se de predadores. Para respirar e se alimentar, utilizam-se de brânquias em forma de "penacho" para trocas gasosas e, também, capturar alimentos. Os de hábito livre, possuem cabeça diferenciada com olhos e tentáculos.

Hirudíneos

Seus representantes não possuem cerdas recobrindo o corpo e são hematófagos, tendo como exemplo principal as sanguessugas. O habitat, em sua maioria, é aquático, mas existem também representantes terrestres. Antigamente eram utilizados na medicina para diversos fins por apresentarem ventosas que se fixam à pele e também substâncias anestésicas e anticoagulante.

Oligoquetas

São representados pelas minhocas, animais de hábito terrestre. São cilíndricos e com anéis por todo corpo. Na parte anterior (primeiro anel), encontra-se a boca e o clitelo (região alargada), que possui papel importante na reprodução. Estruturas sensitivas estão presentes na parte anterior e posterior, permitindo a distinção entre claro e escuro. A locomoção é feita través de cerdas presentes em todo corpo. A respiração é realizada através da pele que permanece úmida para facilitar as trocas gasosas.

As minhocas são hermafroditas, mas não ocorre autofecundação. Para a reprodução, duas minhocas unem a região do clitelo (onde ficamos poros genitais) e trocam espermatozóides. Após a fecundação dos óvulos, os zigotos são lançados ao solo no interior de uma cápsula, apresentando desenvolvimento direto.

Observe a estrutura interna de uma minhoca:


Este material é parte integrante da Enciclopédia Encarta e tem sua utilização autorizada pela Microsoft.

Vamos estudar, agora, especificamente as minhocas (oligoquetos) para constatar a importância desses organismos para o meio ambiente:

As minhocas perfuram a terra por onde passam, permitindo a entrada do Oxigênio para a respiração das raízes. Também afofam a terra para as raízes crescerem mais facilmente.

Durante o percurso, as minhocas liberam uma cola cimentante para garantir a estrutura da galeria e por onde circulam ar e água.
Agora, vamos trabalhar com alguns tópicos importantes respondendo a este Estudo Dirigido:

  1. Quais as principais características dos anelídeos?
  2. Como podemos explicar o processo de autofecundação das minhocas?
  3. Pelo que você já observou e estudou hoje, como poderia explicar a locomoção das minhocas?
  4. Você acha que a minhoca é importante para a agricultura? Por quê?
  5. Quanto à presença de cerdas, como se classificam os anelídeos?




Professor, que tal preparar uma aula prática sobre anelídeos?

Leve exemplares de diversos anelídeos para a sala de aula e ressalte as diferenças morfológicas entre eles.

Em seguida, organize os alunos em grupos e distribua cada um deles com o objetivo de fazer uma dissecação e posterior apresentação do animal estudado.

Para apresentação, os alunos podem tirar fotos da aula prática e montar um painel com o material de pesquisa.

Bom trabalho!!!





VERMES ANELIDEOS

PROJETO RECRIANDO O SABER
Professora Marlene Lima – Disciplina > Biologia

SEMINÁRIOS SOBRE OS ANIMAIS INVERTEBRADOS


FORMA DE APRESENTAÇÃO > PEÇA TEATRAL
EQUIPE: Bruna Beatriz, André Inácio, Alexsandra Maria, Jonas Santos, José Lucas.

TEMA > Vermes Anelideos
Cenário - Em uma sala de aula encontram-se dois jovens conversando:
PEDRO > Como é que vai ser ? Você está preparando para a prova oral de biologia ?
GUILHERME > É eu estudei bastante mas esse negócu=io de minhoca num é comigo não.
PEDRO > é Anelídeos, se Suelen te perguntar a definição de anelídeo, o que você vai responder ?
GUILHERME > Isso eu sei. São vermes que possuem o corpo cilíndrico, mole e segmentado e o mais interessante é que eles possuem o corpo dividido em anéis.
PEDRO > Sabia que a minhoca não é o único anelídeo conhecido pela população. Também tem a sanguessuga.
Entra na sala Luana.
LUANA > Eu não deixei de escutar o que vocês estavam conversando. Outro dia eu vi algumas reportagens numa revista sobre sanguesugas.
PEDRO > Foi ? Fale mais sobre o que você sabe.
LUANA > Antigamente as sanguessugas eram usadas na medicina para retirar o sangue acumulado ao redor de hematomas e para provocar sangria em pessoas com pressão arterial elevada.
GUILHERME > Eu já ouvi falar na TV que as sanguessugas utilizam as ventosas para se fixar e perfurar a pele do animal parasitado, sem que sinta dor.
LUANA > Ele consegue sugar o sangue, que não coagula por conta de uma substância secretada das glândulas salivares que tem efeito anticoagulante.
PEDRO > Como se chama essa substância ?
LUANA > Hirudina.
GUILHERME > É pessoal a conversa tá muito boa mais daqui a pouco vai começar a aula e agente ainda nem foi falar com a diretora sobre aquele lance do grêmio estudantil.
LUANA > Vamos lá agora.
PEDRO > Vamos.
Alguns instantes depois deles desocuparem a sala, chegam Kleber e Fernando.
FERNANDO > Kleber eu to super grilado com essa parada de prova oral e você ?
KLEBER > tô super tranqüilo , eu já sei de tudo, v^só, as minhocas são Poliquetas.
FERNANDO > menino você pirou ? Não, Não, as minhocas são Oligoquetas.
KLEBER > O que é isso ?
FERNANDO > Você num viu quando Suelen explicou que Anelídeo são divididos em tr~es classes: Hirudíneos, Poliquetas e Oligoquetas.
KLEBER > Há lembrei, Hirudíneos são aqueles que não têm cerdas, os Poliquetas possuem muitas cerdas e..
FERNANDO > Oligoquetas os que possuem poucas cerdas.
KLEBER > o QUE É RESPIRAÇÃO BRANQUIAL ?
Fernando > é uma característica dos Poliquetas.
KLEBER > Já as minhocas possui uma respiração cutânea quer dizer ela respira pela pele.
FERNANDO > Os Anelídeos são os primeiros animais a possuírem um sistema respiratório fechado ou seja, o sangue deles possuem um pigmento chamado hemoglobina dissolvido que circula apenas dentro de vasos sanbgüineos.
KLEBER > Pra quem não entende nada até que você ta bem informado.

Então chega o resto do pessoal.
LUANA > Gente Suelen chegou bôra, bôra, vamos todos nos seus lugares.
Então entra a professora.
SUELEN > Boa tarde !
TODOS > Boa tarde professora.
SUELEN > Eu queria deixar bem claro que eu faço questão que todos saiam da sala hoje sem deixar nenhuma dúvida, sobre o assunto, okei !
LUANA > Suelen, a prova oral ainda está de pé ?
SUELEN > Sim, mas eu prefiro que debatam o asunto em sala, para que todos possam entender bem o assunto.
Todos guardam o material.
SUELEN > Os Anelídeos são agrupados em três classes: Poliquetas, Oligoquetas e Hirudíneos. Poliquetas possuem muitas cerdas, os Oligoquetas que possuem poucas cerdas e os Hirudíneos que por sua vez não possuem cerdas. A minhoca é Oligoquetas, eu gostaria de saber qual a importância da minhoca na agrigcultura ? Me explica Guilherme.
GUILHERME > As minhocas exerce uma função muito importante na agricultura, pois elas cavam túneis no solo e com isso, possibilitam a entrada de ar e água na terra.
SUELEN > O alimento juntamente com a terra é ingerido graças a sucção da faringe. Os Anelídeos tem sistema digestório completo. Da boca, o alimento chega a laringe curta, ligada a músculos que desemboca na moela, uma porção dilatada e musculosa do tubo digestivo. Suelen.
LUANA > A moela atua como um triturador, pois suas contrações moem o alimento contra as partículas de terra, quebrando em partes menores. A moela subastitui os dentes, enfim executando a digestão mecânica. Nos Oligoquetas existe uma dobra intestinal chamada tiflossole que serve para aumentar a superfície de absorção intestinal.
SUELEN > Fernando
FERNANDO > As trocas gasosas das minhocas e sanguessugas é feita pela superfície úmida do corpo. Já os Poliquetas apresentam brânquias implantadas no parapódios. Os Anelídeos possuem um par de finos tubos em cada segmento chamados nefrídios, que retiram as excreções do celoma e eliminam para fora do corpo, através de poros excretores. O principal produto é a amônia, que juntamente com as fezes fertilizam o solo.
SUELEN > Kleber é sua vez.
KLEBER > Os Anelídeos apresentam um par de gânglios cerebrais ligados a dois cordões nervosos ventrais, que se encontram unidos a um par de gânglios por segmento, de onde partem os nervos para os músculos e órgãos. Quando uma minhoca se encontra num ambiente seco ela movimenta-se até encontrar um ambiente úmido porque com a falta de umidade elas desidratam.
PEDRO > Mesmo entre hermafroditas ocorre a troca de espermatozóides. A fecundação cruzada, durante o desenvolvimento dessas espécies ocorre a formação de larva, no entanto, Poliquetas desenvolvem uma forma larval denominada larva trocóforo. De forma geral a fecundação dos Anelídeos é externa. No caso das minhocas, a atividade reprodutiva ocorre durante a maior parte do ano. Com o tempo quente e úmido a reprodução é mais intensa.
SUELEN > Bom, agora eu vou explicar para vocês esses cartazes aqui.(...)
SUELEN > Estão liberados. Tschau. Até a próxima aula.

Todos saem da sala





O regresso da sanguessuga

Cirurgiões plásticos redescobrem os anelídeos das sangrias com ventosas.

As sanguessugas, estio de volta à medicina. Os feios anelídeos das sangrias com ventosas, do tempo dos nossos avós, foram redescobertos pe loscirurgiõesplásticosdos nossosdias. que os encaram como um precioso auxiliada sua actividade.
A bizarra história de John Winter, um piloto da força aérea americana com 37 anos de idade, ilusuaa insólita redescoberta. Winter estava a fazer flexões na sua base em Fairfax, na Virgínia, quando a sua aliança de Casamento ficou presa num prego no soalho em que estava a ginasticar-se. Ao levantar-se, o dedo desprendeu-se da mão. Em menos de unia hora, os serviços de urgência de Fairfax, contactaram Bruce Freedman.



Um cirurgião plástico especialista na reconstnição de mãos, que se baptizou a si próprio como ni das sanguessugas da Virgínia do Norte..
Seis horas mais tarde, a operação tinha terminado, e o dedo do piloto fora recolocado com aparente sucesso.

Só 36 horas depois é que as coisas se complicaram: o dedo adquiriu uma cor pdrpura, entendida como um mau presságio por parte dos médicos. Pies sa altura, o doutor Freedman não este ve com meias medidas, e decidiu re correr à utilização dos seus auxiliares clínicos de estimaçâo, as sanguessugas.

As estafisticas revelam que, no últi mo ano, mais de cinco mil americanos sujeitos a transplantes foram «medi ca4 sanguessugas no período pós-operatório. A reconstrução de um dedo custa cerca de 20 mil dólares e o sucesso da operação pode estar com prometido se não forem aplicadas san guessugas, um animal cujo preço ron ‘da os mil escudos. As sanguessugas sugam o sangue tumefacto (resultante da dificuldadede restabelecimento das ligaçaes entre os vasos capilares) e facilitam a oxigenaçio da zona ad denSa, permitindo um mais eficaz reconhecimento dos tecidos reconstruidos.

O dedo de John Winter recuperou a cor normal, dez minutos após a aplica ção da primeira sanguessuga esfome ada. O piloto pennaneceu uma sema na no hospital e foi incumbido de zelar pelo seu Datamento, que se traduzia numa refeição de luxo para os bichi nhos famintos. Winter fazia trés aplicações diárias de sanguessugas, de 20 minutos cada.

As sanguessugas aumentavam de volume com a farta refeição e, depois disso, pareciam querer dormir. Já em plena forma, Winler agradeceu a ajuda dos seus amigos anelídeos e, à saída do hospital, reconheceu que as sanguessugas fizeram um bom trabalho.
Proveniência da informação: Expresso, 18 de Março de 1995





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