Família

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Ela existe

Em pleno tempo de informatização, acordos políticos, conscientização sobre como evitar o consumo errado da água em algum lugar nos confins Sai Se Puedes lá esta ela,cuidando de sua vida doce no amargor de uma escravidão que julgam não existir mais.
Todas as opções, caminhos, bifurcações, rótulas até, mas a escolha foi a mesma da tataravó, talvez, ou com certeza menos, bem menos impetuosa e determinada, pois as mulheres das era das tataravós era guerreiras, fortes árduas, fêmeas, mas o que esperar mais do mundo, tantos caminhos pra que se o caminhar levou tantas andanas para onde ela foi na primeira ida.
Sem ir e vir sem provar desconhecidos, sem optar por ser diferente,se faz se fez, submissa, por que no Amago da submissão também esta a isenção de qualquer decisão que acabará resultando na sua responsabilização, lá esta ela entre os serviços do  lar e a criação de vários e diversos filhos.
Quem irá julgar ou querer tirar a paz e a calma aparente daquela amantíssima e dedicadíssima esposa, mulher, que escondida, reclusa por opção leva a vida, não é levada pela vida.
O que mais existe atras dos vidros da janela e dos portões da senzala residencial em que vive sem saber, sem questionar pois e tão fácil adaptar-se a servidão.
Mas não somos únicas em nossa clausura, procure e ira nos encontrar em cada lar que os arames estejam cheios, ou crianças brinque, lá fora ate mesmo em um choro que se ouça vindo de dentro abafado.


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