Família

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terça-feira, 24 de julho de 2012

A pré-história do sexo - Timothy Taylor

Após ler o livro fui pesquisar um pouco, ai estão algumas considerações!



Estratégia da evolução
As diferenças começam pelos óbvios dotes anatômicos. Reconhecemos imediatamente quem é homem e quem é mulher com uma simples passada de olhos na região dos órgãos genitais, no peito, nos quadris e na estatura do indivíduo à nossa frente. Com relação a essas distinções de forma, somos idênticos a boa parte dos mamíferos, das aves e dos insetos que apresentam dimorfismo sexual. É o dimorfismo que dá ao pavão a cauda multicolorida e ao leão a basta juba, enquanto à pavoa resta a insossa coloração castanha nas penas e à leoa, a pelagem rala sobre a cabeça. A ciência atribui tais discrepâncias anatômicas entre os sexos a uma estratégia da evolução das espécies, que o naturalista inglês Charles Darwin chamou de seleção sexual. Segundo as idéias darwinianas, a aparência exuberante de um macho funciona como isca para atrair mais fêmeas. A força física e a habilidade para a luta servem para competir com outros machos pelas parceiras sexuais. Com isso, o macho mais bem dotado garante um número maior de acasalamentos e, assim, maior probabilidade de perpetuar seus genes.
Na espécie humana, o dimorfismo sexual nem é dos maiores. Consideráveis, mesmo, são as discrepâncias fisiológicas. As mulheres geralmente pesam menos, mas têm mais gordura subcutânea. O cérebro delas, apesar de menor, carrega mais ligações neuronais e, para algumas funções, emprega regiões diferentes, dos dois hemisférios. Tais diferenças na estrutura e no funcionamento do organismo se refletem na vulnerabilidade a certas doenças e distúrbios. Tradicionalmente, homens têm maior tendência a desenvolver doenças cardíacas, surdez e tumores no fígado, nos pulmões e no pâncreas. As mulheres sofrem mais de depressão, osteoporose e câncer de tireóide. O metabolismo celular também varia conforme o sexo. Como resultado, cada sexo apresenta uma reação diferente a substâncias químicas – álcool, tabaco ou drogas. No geral, por trás das diferenças fisiológicas está a ação de hormônios – a testosterona neles e o estrógeno nelas –, que, por sua vez, são definidos pelos genes próprios de cada sexo, presentes nos cromossomos X ou Y. Os hormônios começam a distinguir os organismos masculino e feminino quando ainda estamos no útero materno, definindo não só os órgãos sexuais, mas também o arcabouço neuronal do feto.
O que as ciências biológicas não têm como garantir de maneira tão categórica são as conseqüências dessas variações fisiológicas em aspectos mais sutis da existência humana, como o comportamento, as habilidades mentais e as disposições emocionais. Até que ponto a arquitetura e a bioquímica dos organismos masculino e feminino podem influir nessas características? E como comprovar se traços de personalidade e talentos são definidos pelos genes ou determinados pelo meio – ou seja, pela cultura?



Fonte: http://veja.abril.com.br/especiais/mulher_2008/p_018.html



Editora Globo
Há uma expressão popular que diz ser pavão quem gosta de se exibir e chamar a atenção. De fato, embora seja na verdade um meio de cortejar a fêmea para o acasalamento, não há como a ave passar despercebida quando o macho empina e abre as penas da cauda, em um diâmetro que pode chegar a 2,5 metros. Como um enorme leque de cores variadas, a imagem exuberante impressiona. 

A beleza do colorido vibrante e natural faz da plumagem do pavão um dos principais produtos de venda para quem cria a ave para fins comerciais. Tanto os animais vivos são procurados para ornamentar chácaras, sítios, parques e jardins de estabelecimentos públicos, quanto as penas que caem na época da muda servem para decorar ambientes, adornar objetos e compor fantasias, principalmente no período do Carnaval. 

Grande e nutritivo, o ovo da pavoa é outro produto da criação que tem demanda no mercado, apesar de ser menos difundido do que o da galinha. A carne, saborosa e macia, também não é ainda muito comum na mesa dos brasileiros, mas tem presença em cardápios de restaurantes de comidas exóticas. 
Editora Globo
As aves vivem até 16 anos, mas a reprodução é boa até o sexto ano de vida
Fácil de lidar, o pavão é dócil e adapta-se bem à vida no cativeiro quando o manejo é adequado. Pode ser criado em espaço pequeno, desde que o local tenha tamanho suficiente para ele se movimentar. Além de ser de grande porte, a ave possui uma cauda longa. 

O produtor não tem muita preocupação com a saúde do pavão, pois, como ele é bastante resistente, dificilmente adoece. No entanto, é recomendado manter o viveiro sempre higienizado, com água limpa e fresca disponível para as aves, que vivem, em média, 16 anos. A reprodução, no entanto, é boa até os 6 anos de idade. 

Desde sua origem na Ásia, onde foi considerado animal sagrado por certo tempo em vários países orientais, o pavão gosta de dormir em lugares altos, para preservação da espécie. Por isso é importante contar no viveiro com poleiro de madeira, material que pode ser aproveitado de sobras existentes na propriedade. Sem necessidade de grandes investimentos, a atividade tem custo baixo e é rentável. 



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